tag:blogger.com,1999:blog-13160465620732202442024-02-08T12:43:24.650-08:00CopaCubanaCopacubanahttp://www.blogger.com/profile/01524782745367148153noreply@blogger.comBlogger62125tag:blogger.com,1999:blog-1316046562073220244.post-87321802090222399482010-02-14T07:33:00.000-08:002010-02-14T07:35:56.058-08:00De Daca pra Damasco hoje<span style="font-family:trebuchet ms;">Aí chega o dia em que você não quer se explicar, só não quer. E fica de cabeça baixa, ou olhando pro lado ou olhando pro alto, mas vendo outras coisas, outros lugares e pessoas, às vezes nem vendo e vai assim, vivendo só pelo movimento.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Tudo isso que se faz ou se deixa de fazer, os sorrisos e "bom dia" que eu não dei de manhã e todo aquele passado que eu nem queria lembrar, por tudo que eu fiz e não fiz, por todo o arrependimento que hoje eu não senti, e tenho certeza de que não vou sentir tão cedo.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Vazio por dentro, os diamantes são pra sempre. Então eu sou assim, coberto de diamantes, achando que vou viver pra sempre, achando que todas serão a última aventura do zorro e parado aqui, ainda sem acreditar no sol da manhã que me acordou bem cedo pela janela perto da tevê.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Vou vivendo sem querer falar de mim, então falo que tudo isso é história de um tal de Joaquim, ou de um João qualquer, pra não me definir e pra falar que tudo que eu conto e escrevo é ruim, pedindo desculpa a cada tropeço ou acerto, porque nunca sei se acerto e é melhor prevenir que remediar. E também tem o medo, velho amigo de estrada, continua na caminhada sem saber se eu gosto mesmo do mundo ou se eu não gosto é de mim, que rima com assim só pra fazer um verso medíocre que só.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Vinte anos depois, o que é o que eu quero da vida, dos dez ou dos trinta que ainda estão naquelas cinzas da fogueira que eu fiz meio bêbado numa praia bem longe. E falando em bebida, já nem me lembro mais dos porquês, só pego meu chapéu (que eu roubei na rua) e saio procurando uns motivos pra sorrir por dentro, porque em mostrar os dentes, nisso eu já sou treinado.</span><br /><br /><br /><div style="text-align: right;"><span style="color: rgb(0, 153, 0);font-family:trebuchet ms;" >Wino - COPACUBANA</span><br /></div>Copacubanahttp://www.blogger.com/profile/01524782745367148153noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1316046562073220244.post-8799364036587095162010-02-09T16:26:00.000-08:002010-02-10T15:50:11.203-08:00A Verdadeira Bondade Humana<span style="font-family:trebuchet ms;">Dia-a-dia recebemos exemplos da bondade do homem. Sim, a bondade é algo presente em todos, algo que todos possuem. No entanto, aflorada ou não. A verdadeira bondade do homem é percebida nas pequenas ações cotidianas.<br /><br />A verdadeira bondade está em conversar, por horas, com o cachorro do vizinho que viaja pelo mundo, não visando qualquer beneficio, sendo sua única recompensa a felicidade estampada no rosto do animal (por mais que seja um rosto diferente do nosso, sim, eles sorriem).<br /><br />A verdadeira bondade está em não pautar suas ações visando a reciprocidade, visando o ganho, visando o lucro, visando qualquer coisa que não seja o prazer em ver a felicidade estampada no rosto, agora sim, um rosto comum, humano.<br /><br />A verdadeira bondade humana está gritando dentro de cada um de vós. Ouçam-na. Mal não vos trará.</span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span><br /><div align="right"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#009900;">COPACUBANA</span></div>Copacubanahttp://www.blogger.com/profile/01524782745367148153noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1316046562073220244.post-83996807580070638072010-02-09T13:35:00.000-08:002010-02-09T13:37:20.677-08:00Stop and say hello<span style="font-family: trebuchet ms;">Não era tarde, mas também não era cedo e eu acabava de me levantar. A rotina matinal até que me agrada, me acorda por completo, o banho gelado me dá algum animo que depois eu busco no café. Mas hoje alguma coisa tava diferente.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Não costumo receber cartas, não costumo nem olhar a caixa de correio (e até hoje eu me perguntava porque uma caixa de correio, já que as contas me são entregues em mãos), mas hoje alguma coisa estava diferente, e aquela bandeirinha pra avisar que tem alguma coisa me esperando lá estava de pé, pronta para a batalha.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Fui - sem camisa e de pijamas - procurar a chave daquele cadeado velho e enferrujado, nos mesmos trajes eu fui abrir a caixa de correio que, finalmente (para alegria ou espanto) tinha algum pedaço de papel endereçado à mim.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Era um cartão postal, meu Deus, Um cartão postal! Quem hoje em dia usa esse tipo de coisa?</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Era endereçado à mim, de fato, um cartão postal da Itália e uma chave, do meu... vizinho. Ok, tudo bem que eu nunca troquei duas palavras além do tradicional "bom dia", não conhecia sua família, se é que ele tinha, só sabia que o cachorro não parava de latir e incomodava todo o mundo, menos eu.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">No cartão postal não tinha muita coisa escrita (óbvio, pra um cartão postal), e o que tinha escrito era difícil de ler, ô letrinha abusada de ruim.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">"Bom dia, vizinho. Ainda é dia? Enfim, por favor, converse com meu cachorro, ele está só. O nome dele é Duque."</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Cara, não existe coisa mais estranha que isso. Eu nunca fui certo mesmo, fui trocar uma idéia com o canino da nobreza, de chave em punho abri aquele portão velho e o cão estava lá, sem latir, olhando pro nada e ao mesmo tempo pra mim. Acho que quando ele ouviu o portão, pensou que podia ser seu dono, estava animado, e eu tratei de por um fim na sua animação com minha careta por um portão que eu nunca havia entrado.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">A casa era bonita, jardim bem cuidado (não sei quem cuidava do jardim, o cachorro talvez... hahaha) e um banco ali, feito de madeira, talvez o vizinho tenha o feito, com esse monte de árvores no quintal, né?</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Voltando ao cachorro, me sentei no banco de madeira e logo o cão veio e sentou do meu lado, "nada estranho pra um cachorro ensinado", eu pensei. Fiquei ali, parado por algum tempo, olhando pro cachorro que olhava pra mim.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Ok, eu tô ficando louco, mas e daí? Perguntei ao cachorro como ele ia - sem resposta, por mais assustador que possa parecer - e comecei a falar um pouco sobre mim, sobre a minha vida e minhas histórias e estórias desconexas do mundo lá fora. Será que ele já viu o mundo lá fora?</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Isso não interessa agora, passei umas boas duas horas conversando com o cachorro, companhia agradável, garoto bom, bom garoto. Duque era de uma fineza impressionante e de uma educação invejável.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Fui almoçar e voltei com um álbum bacana dos Beatles e meu estéreo, botei lá pro Duque ouvir e passei a tarde papeando com o cachorro que meu vizinho deixara ali, sem amparo.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Já anoitecendo o cão saiu do meu lado, se encostou nuns pés de hortelã que ficavam perto do muro e deitou, foi minha deixa pra pegar meu estéreo, os Beatles e parar de falar, o cão estava cansado.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Dormi aquela noite e parecia que eu tinha dormido uma semana ou duas, o cachorro não latiu, não uivou, não se pronunciou durante aquela noite - a vizinhaça que me agradeça - mas eu não voltei lá, e o Duque continuava sem incomodar ninguém, ficou uma semana assim.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Na outra segunda eu já nem lembrava dessa história toda, mas me chega outra correspondência. Outro cartão postal.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Dessa vez o cartão postal era de Beirute, mas ainda era do meu vizinho, o dono do Duque, e na caligrafia ruim eu só consegui ler um "obrigado".</span><br /><br /><br /><div style="text-align: right;"><span style="color: rgb(0, 153, 0); font-family: trebuchet ms;">COPACUBANA</span><br /></div>Copacubanahttp://www.blogger.com/profile/01524782745367148153noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1316046562073220244.post-73925045451830070772010-02-03T04:56:00.000-08:002010-02-03T04:58:10.766-08:00Sol da tarde<span style="font-family:trebuchet ms;">Toda manhã é só mais uma, todo sol é o mesmo sol pra todo mundo que ainda insiste em reclamar do tempo. Mas cá entre nós, bem que podia chover mais tarde, né?</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">E falando em mais tarde, talvez seja tarde pra falar alguma coisa e sussurrar uns amores por ai, mesmo eu achando que é cedo o bastante pra todo mundo rir em paz mesmo do avesso. É cedo, bobagem, nunca é tarde pras coisas da vida, nunca é tarde pra mais uma mentira imperdoavel ser perdoada, pras músicas velhas serem cantadas e pros passarinhos daquela janela ali cantarem também.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Só não esquece do tempo, porque nunca é tarde mas existe o atraso, e é cedo que eu me refaço e lembro de você. Nunca é tarde mais o tempo castiga, mesmo aquela mão amiga que bagunça o cabelo domingo de tarde tomando sorvete de morango.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Hoje é tarde, na verdade não é tarde, é só depois da manhã e antes da noite. Não é tarde, só é um dia jovem, cansado e quente, sem nenhum sabor aparente esperando a lua chegar.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">A tarde é nossa, à tarde nunca é tarde pra amar.</span><br /><br /><br /><div style="text-align: right;"><span style="color: rgb(0, 153, 0);font-family:trebuchet ms;" >COPACUBANA</span><br /></div>Copacubanahttp://www.blogger.com/profile/01524782745367148153noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1316046562073220244.post-3060958088616900452010-02-01T15:58:00.000-08:002010-02-01T16:00:51.886-08:00Mês um<span style="font-family: trebuchet ms;">Como é que se volta a fazer algo que nunca foi aprendido, algo pra ser entendido, aquilo que eu devia falar e não ter escrito? E eu volto assim, fazendo perguntas bobas e rezando pra chover, mesmo sabendo que o sol também abençoa e o calor febril (assim como eu) </span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">não faz mal pro amor.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">É ai que as palavras não saem, ou vem curtas demais pra descrever aquilo tudo que eu não me canso de ver e poderia repetir nove milhões de dias, assim, seguidos e surrados, sofridos, batalhados e sorridos, nesses sorrisos que acompanham a felicidade.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Depois de voltas e rodeios, mãos dadas e vento bagunçando cabelos debaixo daquela sombra escondida, depois de não saber direito o que dos quais e poréns essa noite eu só queria saber de verdade se você tá feliz.</span><br /><br /><br /><br /><div style="text-align: right;"><span style="font-family: trebuchet ms; color: rgb(0, 153, 0);">COPACUBANA</span><br /></div>Copacubanahttp://www.blogger.com/profile/01524782745367148153noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1316046562073220244.post-12497918681801393202009-10-02T17:45:00.001-07:002009-10-02T17:45:45.162-07:00<span style="font-family: trebuchet ms;">Algumas vozes que eu não queria ouvir se calaram no momento errado, e hoje eu vi que infelicidade e auto-ódio são caracteristicas que eu costumo preservar mesmo sem perceber. Porque todo o mundo pode rir e sorrir, mas o meu sorriso vai ser sempre falso, falso como um desenho de giz, errado, canhoto, contrário.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Ouço e vejo explosões de algumas cores mortas, ouço e vejo várias linguas mortas conversando comigo numa noite qualquer, ouço e vejo eu mesmo no espelho quebrado pendurado na parede, ouço e vejo ninguém olhando pra mim, mesmo querendo falar de qualquer fim feliz, mesmo querendo falar de qualquer tarde morna, mesmo assim, talvez isso não seja um futuro e viver de passado é privilégio reservado aos que já caminharam o bastante.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">A fúria não se mede, o grito não se conta, a história não se faz e eu não sei o brilho que pode vir a ter os olhos que um dia hão de cair, hão de enxergar um escuro final e assim luzir, naquela luz do fim do tunel que o silencio já cansou de me apresentar, e que eu, por assim dizer, já recusei ou desviei o olhar. Se eu pudesse escolher e fazer de mim o alguém do meu querer, eu fugiria da cidade e viveria escondido, eu beberia meu veneno, beberia um copo de noite bem gelado, enquanto estivesse cantando mal e errando as notas pra espantar qualquer dia quente que viesse trazer o sol.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Eu que tanto errei, eu que me distrai, hoje estou aqui ouvindo e vendo tudo que um dia eu não quis, dizendo e berrando tudo que, em algum dia feliz, eu neguei acreditar, todo aquele desespero de treze milhões de dias de chuva, todos os outubros perdidos em choros e velas e todas as vezes que eu explodi os planetas que rondam as órbitas dos meus olhos acessos. Toda vibração do que eu não senti hoje concentra num eu que eu não conheço a ferrugem desses espelhos que ainda insistem em refletir. Hoje, talvez, perdido em mim.</span><br /><br /><br /><div style="text-align: right; color: rgb(0, 153, 0);"><span style="font-family: trebuchet ms;">COPACUBANA</span><br /></div>Copacubanahttp://www.blogger.com/profile/01524782745367148153noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1316046562073220244.post-21321396226218552992009-09-29T16:11:00.000-07:002009-09-29T16:13:04.644-07:00Aquela Loira, aquela mesmo...<span style="font-family:trebuchet ms;">Pois bem, caso estejam lendo esse texto, peço-vos que leiam previamente o texto intitulado “Aquela Loira...” para melhor compreensão.<br /><br />Aquela Loira continua atormentando meus pensamentos, mas de uma forma boa, saudável, agradável e, às vezes, dolorosa. Antes que se perguntem, não. Ela ainda não pretende usar meu sobrenome. Mas Sim, ela me notou.<br /><br />Alguma felicidade tenho eu agora, já que Aquela Loira tornou a me ver e até houve, por parte dela, uma ligeira e vaga simpatia, creio eu.<br /><br />“Ainda estou na batalha por um lugarzinho no coração dela. [...] Vamos ver se obtenho mais sucesso daqui pra frente”.<br /><br />Ela ainda é Loira e ainda é Linda; Uma Linda Loira Linda, cada dia mais linda e mais encantadora.</span><br /><div align="right"> </div><div align="right"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#009900;">COPACUBANA</span></div>Copacubanahttp://www.blogger.com/profile/01524782745367148153noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1316046562073220244.post-17785656661101440262009-09-26T09:49:00.001-07:002009-09-26T09:49:46.688-07:00Meu paraíso<span style="font-family: trebuchet ms;">Eu continuo aqui, vivendo no paraíso escondido, onde eu sou condenado por querer amar demais. Achando que ia ser fácil, eu errei várias e várias vezes e perdi a cabeça pensando em coisas que eu não deveria pensar, mas eu sei que se eu disser "OI!" na hora certa, vou ganhar um sorriso e algumas horas de boa conversa, felicidade não é medida ou alcançada, mas deve ser sempre o motivo e o motor da busca.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Eu não entendo que eu não vou poder estar sempre por perto pra levar suas malas, mas eu espero estar sempre perto do seu coração quando você não tiver coragem de gritar tudo aquilo que precisa desabafar pra se sentir mais leve. Essa leveza é muito mais difícil de manter quanto qualquer peso que esteja nas costas de qualquer pessoa, porque conquistas são boas até que sejam destruídas, enquanto o fracasso dura pra sempre.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Não poderia acreditar em derrota, o que eu não conheço não existe e prefiro acordar pela manhã, mesmo que um pouco triste por todas as pedras que tive que quebrar, do que deixar ser quebrado por todas as pedras que são atiradas, continuo assim, eu perdido num paraíso imaginário, onde sou inatingivel e inalcançavel, onde toda dor é boa e todo canto é de amor, onde meu canto é tão florido quanto qualquer campo de flores por aí.</span><br /><br /><br /><div style="text-align: right; color: rgb(0, 102, 0);"><span style="color: rgb(0, 153, 0); font-family: trebuchet ms;">COPACUBANA</span><br /></div>Copacubanahttp://www.blogger.com/profile/01524782745367148153noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1316046562073220244.post-41887199712865419772009-09-24T13:31:00.001-07:002009-09-24T13:32:41.075-07:00Graça<p><span style="font-family:trebuchet ms;">Com graça; Sem graça; Desgraça; Graça. Todos têm aquele amigo engraçado, que faz todo mundo rir na hora em que ninguém tem nada pra falar, ou até mesmo quando outros estão falando. Aquele que te interrompe para fazer uma explanação das aleatoriedades da vida, mesmo que nada tenha a ver com o momento, mas que arranca sorriso de todos os rostos apenas pelo fato de ter falado.<br /><br />Ser engraçado é engraçado. No entanto, só o é quando as pessoas ao seu redor souberem que tudo não passa de uma brincadeira só pra descontrair o momento, só pelo prazer de fazer o outro rir. Aí mora o perigo. Algumas pessoas não entendem brincadeiras, levam pro pessoal algo que não deveria passar daquele momento.<br /><br />Aí vai um conselho de um mero “hilariador”, às vezes, mal compreendido: Sejam pessoas engraçadas ou cultivem amizades assim, pois a vida sem humor é impossível.</span> </p><p align="right"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#009900;">COPACUBANA</span></p>Copacubanahttp://www.blogger.com/profile/01524782745367148153noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1316046562073220244.post-71585304827738227722009-09-17T16:49:00.000-07:002009-09-17T17:01:31.152-07:00Conjunto<span style="font-family: trebuchet ms;">Reflexo de tarde debaixo do pé de manga, pensa junto o que não pode pensar em um, vive junto o que não pode viver em um, apóia a queda quando cair é efeito, afeta o ser quando descobre defeito, bem feito, mal feito, feito.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Escrevendo sobre absolutamente qualquer coisa, sobre absolutamente qualquer nada; talvez pensando em tudo, talvez indagando nada. Conjunto junto desconjuntado conjuntamente. Bagunçado, atrapalhado, simples e engraçado.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">É difícil aceitar tudo aquilo que eu não quero aprender, escrever por escrever, pra depois ouvir quem evita me entender dizer que eu tenho que escutar, dizer que eu não posso ser tudo aquilo que eu sonho pra mim, dizendo que tudo o que eu consigo desejar é tão fraco, tão fácil de rejeitar que a sarjeta é habitada por todos aqueles que escrevem livros internos, lidos por mentes (que dizem serem loucas) que aproveitam uma tarde nublada com irmãos escolhidos.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Exageros são aceitáveis, gritos são escutáveis e situações contornáveis, ainda não sei o que eu quero fazer da vida, talvez ser só um vivente não seja tão suficiente quanto eu imaginei nesse começo meio desesperado. Se qualquer coisa de pior acontecer, prefiro não ver o resultado, mesmo sabendo de um final cortado e recortado é mais cotado pra um poeta morto no corpo de alguém que eu conheço, mesmo quando eu desconheço a origem das palavras, vejo-as como cores, sabores e cheiros e não quero partir pro outro lado do mundo sem provar todas, contando com as amargas.</span><br /><br /><br /><div style="text-align: right; color: rgb(0, 153, 0);"><span style="font-family: trebuchet ms;">COPACUBANA</span><br /></div>Copacubanahttp://www.blogger.com/profile/01524782745367148153noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1316046562073220244.post-48035095154807455562009-09-15T16:35:00.000-07:002009-09-15T16:36:22.740-07:00Eu te escrevi<span style="font-family: trebuchet ms;">Que direito eu teria de transformar em palavras a obra prima que mãos que não conheço pintaram com tanto capricho, já que mesmo procurando em todas as linguas não acharia palavras que descrevem as cores perfeitas e os sons desse quadro que anda por aí, coberta de um sol noturno, perfeito e contraditório até nos seus passos em direção a padaria.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Mesmo esquecendo do ideário de perfeição, lembro do seu rosto rindo e me achando um bobo à cada tropeço que eu dava numa história (estórias) que não soube te contar. Se eu fosse um artista, minha casa estaria coberta de fotos e quadros, de cenas e poses, que me lembrariam da impossibilidade do seu perfume contrastando com meu cheiro mau-humorado de café recém passado.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Eu estive (e estou) preso no meu paraíso, mas estou preso aqui sozinho sabendo que tudo que eu fui um dia está ai na beira da sua casa, naquele morro chato de subir, esperando você jogar a chave de cima da escada, porque eu já sou de casa e você tem preguiça de abrir sua porta. Abre sua mente pra mim e entende que todo meu pecado foi querer demais, querer até fugir por não saber o que fazer ou pensar, por não poder me habituar a ver seus olhos tão escuros quanto a manhã que acorda, encarando meu eu tão teimoso, feio e triste, que alegraria num sorriso perdido, roubado naquela esquina onde eu pedi seu telefone.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">A verdade não foi bem assim, você continua aí longe de mim e mesmo perdido num paraíso de candura, onde a doçura fez um ninho próspero, estou preso sem poder ouvir suas vozes, disfarçadas em milhares de nozes finas de gosto tão comum que eu poderia me viciar, e ainda espero a oportunidade de ser só mais um dependente de você.</span><br /><br /><br /><div style="text-align: right;"><span style="color: rgb(0, 153, 0); font-family: trebuchet ms;">COPACUBANA</span><br /></div>Copacubanahttp://www.blogger.com/profile/01524782745367148153noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1316046562073220244.post-84025084732120013742009-09-11T18:36:00.000-07:002009-09-11T18:37:09.923-07:00Intervalos<span style="font-family: trebuchet ms;">Nasci ontem e vou morrer amanhã, o intervalo que me resta gasto com coisas imorais, imateriais que vão rodar o mundo tantas vezes quantas eu puder respirar até não poder mais. Nesse intervalo meio contado eu ando torto, pisando em falso e despenteado, minha caneca de louça com letras garrafais escrevendo "Tommy's BRAND COFFEE" só me fazem acreditar ainda mais que eu não sou o Tommy da marca, não vou conhece-lo e sequer serei tão conhecido quanto ele. Minha passagem é vã, ou talvez não vá.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Minha estrada cheia de pedra e vidro é difícil, meu céu é azul como o de todos, minha grama é verde e meus olhos embaçam fácil, mas estão abertos o suficiente pra aprender que não tenho estrada, céu ou grama e que a prece que faço na cama é fé em algo maior, mas também é fé que eu tenho que ter pra saber que o sono logo vem e vai me levar pra terra além do viver e morrer, pra terra onde nos resta sonhar e acordar sabendo que morreu numa outra vida qualquer.</span><br /><br /><br /><div style="text-align: right; color: rgb(0, 102, 0);"><span style="font-family: trebuchet ms; color: rgb(0, 153, 0);">COPACUBANA</span><br /></div>Copacubanahttp://www.blogger.com/profile/01524782745367148153noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1316046562073220244.post-81961779307497521502009-09-10T16:54:00.000-07:002009-09-11T18:38:51.631-07:00Libertá<span style="font-family:trebuchet ms;">Cansei de falar da chuva lá fora, hoje chove aqui dentro, chove da minha janela pra fora, molha meu rosto e demora a cair, salgada como um tormento, um carinho, um lamento, chora com inveja do que era doce. Água se faz rio, corre pra maré, da maré corre pra cá, inverte a estação, muda a onda breve, quebrando leve na brisa da viração.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Virei o tempo procurando meu amuleto de uma sortezinha leve, levantei montanhas pra procurar um trevo qualquer e atravessei desertos chilenos a pé pra procurar uma flor que me leve, que floresça e refloresça num jardim de um Éden avesso, no verso da minha casa em cor, ouvindo uns sons bonitos de dor, dos pássaros presos no mundo. Esses que as asas são sua cela, gaiola de tela disfarçada, trancada nuns fios de madeira que voa, voa, voa e não acha nada.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Liberdade é mesmo enxergar o que todos os olhos não veem? Ou é só se aceitar, sorrir e chorar sempre que o coração mandar assim imediato, às vezes doendo de chato, chamando pra longe ou pra perto, chamando pro mar aberto onde a sua casa faz meu farol.<br /><br /><br /></span><div style="text-align: right;"><span style="color: rgb(0, 153, 0);font-family:trebuchet ms;" >COPACUBANA</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div>Copacubanahttp://www.blogger.com/profile/01524782745367148153noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1316046562073220244.post-87451107548729635402009-09-07T17:20:00.000-07:002009-09-07T17:21:15.670-07:00Recortes<span style="font-family: trebuchet ms;">Domingo agitado, muitos passos no assoalho e um sol cinza, frio e tímido entrando por uma das duas janelas do quarto. Talvez não seja eu, sim, sou eu. A variedade é grande, eu sou muito assim, de ser dois ou três, não sei.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Queria as janelas abertas, escrever tal qual poetas que viviam pra viver.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Abrir um caderno de tão tanto tempo e ver alguns rabiscos tão bem prostrados me faz vontade de rabiscar, só pelo prazer de sujar uma folha em branco.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Talvez meu coração não esteja tão aberto quanto deveria, talvez os ventos fortes não façam barulho nas janelas afinal. Logo que que não sei onde colocar os pontos, ligando uns aos outros pra formar um desenho qualquer (girafas são engraçadas nessa brincadeira), logo eu que hoje estava meio desgostoso, e uns rabiscos ordenados fizeram o esboço de um sorriso, meio amarelo, é verdade.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Eu gosto muito mais de um lirismo fajuto, que disfarça o ser sozinho, mas às vezes o mundo grita e eu não sei como fazer as rimas no encaixe. Numa caixinha de fósforo cheia, fazendo batuque de um meio samba as coisas repetem, se invertem e dançam como o que eu escrevo no fim. Uma falsa mão pra te levantar só te derruba, e eu posso até ter esquecido quando alguem me disse "oi", mas logo lembrei de um rosto antigo, marcado de velho numa gaveta quebrada, pintado de tempo num tempo qualquer.<br /><br /><br /></span><div style="text-align: right;"><span style="font-family: trebuchet ms;"><span style="color: rgb(0, 153, 0);">COPACUBANA</span></span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;"></span></div>Copacubanahttp://www.blogger.com/profile/01524782745367148153noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1316046562073220244.post-31292391029064774952009-09-06T18:43:00.000-07:002009-09-06T18:46:54.926-07:00Desabafo...<p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">CONFIANÇA. Ou melhor, falta de. Seria tão bom se as pessoas confiassem umas nas outras, ou fossem passíveis de confiança, mas eu já estaria feliz se elas confiassem <st1:personname productid="em mim. Extremamente" st="on">em mim. Extremamente</st1:personname> feliz.</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Confiança é necessária em qualquer relacionamento. Quando se perde, reconquistá-la é mais difícil que conquistá-la da primeira vez. Vez por outra me pego desconfiando das pessoas. Por quê? Indago-me. Nem sempre há resposta. Devemos dar uma chance pra que provem que estamos equivocados.</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">CHANCE. Essa palavra não faz parte do vocabulário de muitas pessoas, tal como CONFIANÇA. Mas deveria. Por falta de confiança pode-se acabar uma amizade, um amor, uma vida.</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Enfim, tentem confiar nas pessoas sempre que possível, vale a pena! Experiência própria.</p><p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><br /></p><p style="text-align: right;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: rgb(0, 153, 0);">COPACUBANA</span><br /></p>Copacubanahttp://www.blogger.com/profile/01524782745367148153noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-1316046562073220244.post-33182877176593625242009-08-17T16:14:00.000-07:002009-08-17T16:37:01.730-07:00Frio de dia<span style="font-family: trebuchet ms;">Tem manhãs que acordam assim, friozinho, soprando fumaça no vidro e escrevendo sonhos bobos no vapor. No dia que amanhece escuro, o frio acalma a dor de um domingo que vai ser esquecido.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">As cores mais cinzas, bentas de sol, podem brilhar num papel amarelado, contanto que os lápis do lado forem guiados por uma mão feliz.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Podia seguir nessa manhã, inconscientemente, andando com o pé machucado, usando o ontem de bengala mancando pra amanhã.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Troquei meu sapato novo por um chinelo velho, pra combinar com a jeans surrada e o coração cansado.</span><br /><br /><br /><div style="text-align: right;"><span style="font-family: trebuchet ms; color: rgb(0, 153, 0);">COPACUBANA</span><br /></div>Copacubanahttp://www.blogger.com/profile/01524782745367148153noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1316046562073220244.post-23932094962806144402009-08-14T12:22:00.000-07:002009-08-14T12:24:16.914-07:00De Choros e Lágrimas<span style="font-family:trebuchet ms;">Chora a moça. Chora para limpar a alma, chora para extravasar, chora para transparecer emoção, chora para se sentir viva. Chora por ele; chora por ela. Chora. Chore moça, chore e deixar-te-ei fazê-lo, pois nem todas as últimas lágrimas são de tristeza.<br /></span><br /><div align="right"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#009900;">COPACUBANA</span></div>Copacubanahttp://www.blogger.com/profile/01524782745367148153noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-1316046562073220244.post-74772193717575203862009-08-11T15:51:00.000-07:002009-08-11T15:52:18.884-07:00Primeiro<span style="font-family: trebuchet ms;">Aproveitei, revirando os discos velhos naquela arca no quarto vazio, pra escrever uma história de vinil, lembrando um tempo em sépia e ouvindo um chiado charmoso, dizendo que o ontem agoniza, mas não morre.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Me sinto bem, pelos quadros na parede e pelos que ainda vou pendurar, sinto o bem mesmo no frio, quando eu preferi chorar sorrindo a alegria da morte que não veio (ela veio depois). Passou na porta do meu quarto, levando um pedaço de mim, pesada e marota assim, brincando de pula-cela sem saber os corações que vão parar. É uma imagem diferente, lírica-louca, talvez o digam, mas eu queria era mesmo dizer isso, que o nó da minha garganta não se desfez e que o choro na porta da igreja, ajoelhado na escada tão velha, partiu mais tarde naquela vez.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">São assuntos também mortos, que choram mesmo quando arrefecer, não se fazem lembrar (ou imploram) um choro e um soluço, aquela mão que treme sem perceber, onde e quando naquele portão, preto de tinta descascada, deixando vazio o vagão da mente e da minha alma.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">É assunto já bem velho, cansado e talvez bem gasto, vou contar aos netos que virão (se vierem, meu bom Deus) que não se cala um coração, que sempre se grita um perdão, mesmo que não se deva um dever. Flores em campos também velhinhos, talvez eu esqueça dessa vez, pra uma lápide - não fria - fazer alecrim nascer e perfumar a nossa morte, que mesmo como um dote nos leva pra perto do céu, lá onde fica a sustentação. Notas e harpas, pianos desafinados, agora eu vou pro céu, pruma nuvem de bom-lar.</span><br /><br /><br /><div style="text-align: right; color: rgb(0, 153, 0);"><span style="font-family: trebuchet ms;">COPACUBANA</span><br /></div>Copacubanahttp://www.blogger.com/profile/01524782745367148153noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1316046562073220244.post-30093451012658337562009-08-07T14:44:00.000-07:002009-08-07T14:54:30.126-07:00Carnival<span style="font-family:trebuchet ms;">Não quero saber o que vai acontecer, tomo uma condução por vez, atravesso o mar à nado e compro mais um livro pra minha estante. Ontem emprestrei outros três.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Tenho alguma cor no pôr que vejo pela janela do ônibus azul, depois pego outro amarelo pra chegar no meu destino, mas as cores são bem mais bonitas se vistas de olhos coloridos, brilhantes ou pálidos, mas sem catálogo na caixa de lápis, sem rótulo na embalagem, sem embalagem no embalo docinho, mas com algodão doce num parque americano qualquer, que eles insistem em chamar de carnival. Carnaval me lembra praia e rede, morena e rosa, cheiro e gosto, gostar de quem gosta.</span><br /><br /><br /><div style="text-align: right;"><span style="color: rgb(0, 153, 0);font-family:trebuchet ms;" >COPACUBANA</span><br /></div>Copacubanahttp://www.blogger.com/profile/01524782745367148153noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1316046562073220244.post-21348580689870550672009-08-04T16:06:00.000-07:002009-08-04T16:07:30.451-07:00O mar de novo<span style="font-family: trebuchet ms;">Os preços da vida e os pontos sem nó, os nós sem ponto nenhum e a vida em pó, pra por na água fervente e fazer uma nova.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">43 quilometros em metros, atravessando a cidade pra encontrar um ponto final, uma exclamação que seja num apartamento qualquer. Atravessando o oceano, dando nós-de-marinheiro pra manter minha mente de pé.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Balada músical leva as notas pra janela, emoldura minha tela num cenario diferente. É particular em quanto meu, e seu enquanto nosso, me fazer feliz é meu negócio até a hora de iluminar. Ser feliz não é poema, é texto ruim, teoria de ninguém, procurar o que não vê e ver o mais-além.</span><br /><br /><br /><div style="text-align: right; color: rgb(0, 153, 0);"><span style="font-family: trebuchet ms;">COPACUBANA</span><br /></div>Copacubanahttp://www.blogger.com/profile/01524782745367148153noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1316046562073220244.post-26157433730402654952009-08-02T08:58:00.001-07:002009-08-02T08:58:37.601-07:00<span style="font-family: trebuchet ms;">Dia chato na lagoa, vendo os pombos ciscando e aquelas mesmas cenas comuns, lugares-comuns, clichês de cinema.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Mas eu gosto dos clichês, já chorei no cinema e filmes de ação não são meu forte, prefiro um capuccino ou um chá gelado, vendo um amor inventado numa tela grande.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">As trilhas são as melhores, o Jazz parece chorar, um Blues bem encaixado também dá o ar da graça em qualquer parte de cena velha, preto e branco é mais clichê, esqueço a tela e olho pra você comendo pipoca. Sonho velho e fotografias não ilustram tão bem quanto uma Polaroid ou uma 35mm, já que o amor é tão velho quanto o tempo e merece tratamento especial, envelhecido com o charme de ontem.</span><br /><br /><br /><div style="text-align: right;"><span style="color: rgb(0, 153, 0); font-family: trebuchet ms;">COPACUBANA</span><br /></div>Copacubanahttp://www.blogger.com/profile/01524782745367148153noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1316046562073220244.post-62074095919375186152009-07-28T15:18:00.000-07:002009-07-30T12:39:49.518-07:00Mapa da preceVai se perdendo em sonhos bons e ruins, não sei bem o que é e vou me perdendo assim. Queria aprender e rezo, Deus me ensina pra eu poder ensinar, me faz aprender o bem, me faz de bem com meu par.<br />Vou mudando, seguindo o tom, mesmo desafinado como de costume e cantando baixinho, queria mesmo é plantar roseira alta, pra perfumar o quintal e chamar umas abelhas de mel doce, pra adoçar o meu chá natural e lembrar do seu cheiro, doce de outono amarelo.<br /><br /><br /><div style="text-align: right;"><span style="color: rgb(0, 153, 0);font-family:trebuchet ms;" >COPACUBANA</span><br /></div>Copacubanahttp://www.blogger.com/profile/01524782745367148153noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-1316046562073220244.post-47087702133544435322009-07-27T18:01:00.000-07:002009-07-27T18:03:00.842-07:00Conversa com retrato<span style="font-family: trebuchet ms;">Eu que me irritava quando você pedia Fanta Uva na praia, enquanto eu tomava uma água de coco gelado, bem natural, talvez você não lembre também de quando eu ia lá pro mar (ah, como as ondas gostavam de você) e você - desesperada que sempre foi! - vinha correndo e gritava bem alto que não queria que eu entrasse, porque tinha medo do oceano me roubar.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Parece que foi ontem, eu cantando baixinho no seu ouvido, não sei se você se lembra, aquela nossa música que te arrepiava no pescoço, bem onde eu gostava de beijar. E tinha aquele nosso banco da praça, só nosso, no canteiro do coqueiro, numa sombra bem fresquinha.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Acho melhor esquecer do dia que você bateu chorando na porta da minha casa, já bem de noitinha, dizendo que só ia dormir se fosse abraçada comigo, porque seu pai (que não falava com você há um tempo) tinha brigado e levantado a voz, pequena, eu só queria ver você feliz, por isso beijava sua boca salgada de lágrima, enquanto você bagunçava meu cabelo daquele jeito que só você sabe.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Teve também aquela vez no aeroporto, que você ia viajar com suas amigas e tava me esperando pra se despedir, lembra que eu me escondi de você atrás da pilastra e te dei um susto, só porque você ficava linda com aquela cara de emburrada?</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">É pequena, saudade não preenche o vazio que ficou aqui, não perfuma nosso lençol branco com aquele cheiro de erva doce e alecrim e nem briga comigo por causa da toalha molhada em cima da cama.</span><br /><br /><br /><div style="text-align: right;"><span style="color: rgb(0, 153, 0); font-family: trebuchet ms;">COPACUBANA</span><br /></div>Copacubanahttp://www.blogger.com/profile/01524782745367148153noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-1316046562073220244.post-5988943594548252622009-07-24T17:25:00.001-07:002009-07-25T09:17:01.769-07:00Café doce<span style="font-family: trebuchet ms;">No bolso de trás, a paz desejada e na nos pés de sandalha, a calçada quebrada.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Andando por aí, nas ruínas de amanhã, planejando meu ontem eu fui no sereno de dor e de frio, procurando um abrigo.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Minha parede (descascada e sem tinta), segura pesado um porta-retrato, carimbado, manchado de tempo, perdido e passado, qual borrão de um café amargo no doce de nós.</span><br /><br /><br /><div style="text-align: right;"><span style="color: rgb(0, 153, 0); font-family: trebuchet ms;">COPACUBANA</span><br /></div>Copacubanahttp://www.blogger.com/profile/01524782745367148153noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1316046562073220244.post-17693211684169708812009-07-23T16:33:00.000-07:002009-07-23T16:34:33.620-07:00Lamento ao tempo<span style="font-family: trebuchet ms;">Mandei uma carta de fogo pro senhor do tempo, dizendo (aos berros, desaforado!) que os minutos e as horas andam curtas demais, que não consigo encontrar a paz no pouco tempo que ele dá.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Ele me respondeu, calmo e sereno que é, que não adianta se queixar do prazo que ele nos dá, respondeu choroso também, sabendo da dor que sente em não poder prolongar as boas horas e adiantar os segundos de medo e fúria.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Me mandou ainda, de presente (um agrado), um relógio novinho, com ponteiros que brilham no escuro e apagam as mágoas. Uma pena, veio sem bateria.</span><br /><br /><br /><div style="text-align: right;"><span style="color: rgb(0, 153, 0); font-family: trebuchet ms;">COPACUBANA</span><br /></div>Copacubanahttp://www.blogger.com/profile/01524782745367148153noreply@blogger.com2