quinta-feira, 16 de julho de 2009

Noite de Solemar

No claro da areia do solemar, o sol brilhando fraco nessa tardinha devagar, eu podia voar.
Aquela moça de pés na espuma da onda, fechando a luz vermelha do céu, água fria no mar e nuvem de cor, finge que é algodão doce pra adoçar o meu amor.
Caos organizado na aliança de coco, caiu a noite calma e a fogueira acendeu, o vermelho do céu pintado de sol agora queima nas conchas da areia que, espantada e apaixonada, desenha corações pra você.
E o mar, com sua coroa natural, canta onda quebrada e traz barcos e flores, tesouros esquecidos e amores perdidos enquanto você dança.
Seu vinho e seu mel na beira-mar, fogueira e papel desenhado, rabiscado de nós dois noite afora, joga flores da varanda na hora que chuva de vagalumes vem cobrir nosso sono.


COPACUBANA

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