sexta-feira, 19 de junho de 2009

Da prata de graça

O som mistura a vida, faz música, mato e mar. A vida mistura o som, da gota do riso até o brilho chorar.
Hoje chora meu brilho, da alegria, tristeza, luz e amargura que misturar.
Eu escrevo meu nada carinhoso, queimo com uma erva de cheiro e faço o vento levar.
Leva, me leva o vento, do leve lamento, da nuvem a lágrima no rosto e no lar. Meu lar meu e dela, da grande janela com as portas abertas, um piano de cauda, meu pandeiro e a viola pra prata brilhar.
O sorriso da moça, do olho da moça, do coração (meu e dela) é de prata e pandeiro, que apanha e chora pro amor dissonar.


COPACUBANA