Vou me mudando pra terra dos poetas, onde embriagados com copos na mão, caem abraçados no nada em noites em vão e escrevem dos trens o vagão mais pesado, que vai cheio de glórias.
Minha bagagem (vazia e leve) vai na maria fumaça, pra ser entregue à sorte de alguem, sem perguntar por quês nem pra quem, seguindo a viagem de graça.
Vou pra um mundo vazio, perdido e esquecido então, onde moram fantasmas do mau, fantasmas do bem e fantasmas do meu, colorido em monocromo, no papel amarelado, quero encontrar uns versos perdidos e devolver os que foram roubados.
COPACUBANA