terça-feira, 30 de junho de 2009

A alegria do vento soprar

Emoldurei a viração, da maré alta ao coração. Perdi minha foto pequena, guardada tal qual amuleto, patuá de amuleto da foto pequena, patuá me dá sorte e do sol quero a pena.
A pena do sol é de ouro de brilho, a pena do sol, do sol passarinho. Eu queria meu trevo pra sorte virar, que vira no trevo pra chuva chorar.
Violeta e erva de chá, vento venta forte pra moça sorrir. Roseira branca e folha cidreira, dá a calma ao vento pra moça cantar.
Canta meu encanto, de canto choroso, não canta meu verso, tão triste e manhoso, só chora alegria se o vento soprar, expulsa a tristeza pra flor enraizar.
Espelha minha flor, na morena chá. Se é pedir muito me avisa de lá, me manda uma carta assim perfumada com flor diferente, pra um dia o coração da gente se aquietar. Sua boca de prata na fumaça do espelho, chorando seu olho da cor do cabelo.
Chorando alegria e o vento soprando, meu trevo da sorte da vida levando e minha corrente, pendurada no pranto, é leve e da gente com a sorte cantando.


COPACUBANA

Um comentário:

  1. Cada dia mais confuso!
    beijos sr. poeta apaixonadinho!
    UAHSUAHSUAHSUAHUSHAUSHAUSA
    :*

    ResponderExcluir