segunda-feira, 29 de junho de 2009

Das mãos sobre a taça

Falando de conquistas, vitórias nem sempre são vitórias. Às vezes você ganha e queria ter perdido, porque a prata brilha mais que o ouro. Tem campeões que queriam nem ter participado, só pra evitar o peso do ouro.
Pra mim, que seja ouro de folhas secas, prata da lua alta e bronze de coração, ganhar não é o caminho.
Mãos de calos e cortes, braços magros se fazem fortes. No prato, a alegria, por vezes, um prato sem nada pro filho poder sorrir.
E o sorriso do filho na mesa, refaz toda vez a certeza, dos calos sem ouro nas mãos, dos cortes que não fazem vencedores e da pele manchada de sol.


COPACUBANA

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