Você sempre soube que eu não falava muito, e quando falava, falava demais. E você sempre reclamou do meu jeito de andar, desde o primeiro dia, quando eu atrasei e você tava me esperando, sentada na escada com uma cara de desaprovação.
Nós sempre nos demos bem, rimos um do outro e um com o outro, cantavamos juntos músicas que não conheciamos e saíamos pra tomar aquele açai na terça à noite (mesmo eu e você saindo escondidos, dizendo que iamos estudar).
Eu nunca entendi direito esse seu amor moderninho, mas sempre te dizia que arrebol rimava com bemol e que eu rimava com você só pra te fazer rir.
Às vezes eu escrevia uns bilhetinhos que pregava pelo seu quarto de manhã pra você se distrair, enquanto gastava todo seu batom escrevendo "EU TE AMO" no seu espelho, só pra voce brigar comigo, eu começar a rir e você me bater até me beijar.
Você sempre me dizia que rosas eram bregas, mas eu nunca te dei rosas, elas eram na maioria amarelas e brancas. E você insistia que odiava rosas, até o dia em que eu te dei um buquê de trevos pra conservar a nossa sorte.
Depois de tantas lágrimas de alegria e sorrisos fingidos, eu queria te dizer aqui que não sei bem se isso é uma carta de amor, mas tenho certeza de que vou guarda-la com carinho pra um dia entregar àquela que eu puder chamar de amor.
COPACUBANA
uiaaaaaaaaaaaa! :D
ResponderExcluirTA NA NA NA /Lou
rs.
gostei do texto!
:*
Opa, eu?!
ResponderExcluirUIA
=p
Lindo texto!!!
Adorei!!! Lindo texto²
ResponderExcluir*.*
Levo o mundo e não vou, lá... levo o mundo e não vou... lá... já aqui =D rs
ResponderExcluirComo cantaria Cassia Eller: "Isso daí, meu senhor, é uma carta de amor.." e das melhores! rs
Belo texto meus caros, muito me gosta.
ResponderExcluirVirei seguidor.
Abraços.
Eu encontrei-a quando não quis
ResponderExcluirmais procurar o meu amor
E quanto levou foi pr'eu merecer
antes um mês e eu já não sei
E até quem me vê lendo o jornal
na fila do pão sabe que eu te encontrei
E ninguém dirá que é tarde demais
que é tão diferente assim
Do nosso amor a gente é que sabe, pequena
belo texto!
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